segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Música no Multiuso


Orquestra Sinfônica de Florianópolis
e
Associação Coral de Florianópolis
com regência de
 Carlos Alberto Angioletti Vieira
e preparador do coro
Tibi Laus
Convidam para Concerto

Aberturas, Árias e Coros Operísticos
 no Teatro Centro Multiuso
Localizado na Av. Beira Mar de São José
Dia 28/09/2011   às 20h30min            Entrada gratuita

domingo, 11 de setembro de 2011

Variantes Linguísticas

Uma língua nunca é falada da mesma forma, sendo que ela estará sempre sujeita a variações, como: diferença de épocas (o  português falado hoje é diferente do português de 50 anos atrás), regionalidade (diferentes lugares, diferentes falas), grupo social (uso de “etiqueta”, assim como gírias por determinadas “tribos”) e ainda as diferentes situações (fala forma e informal).

Além das variações já citadas, há ainda outras variações, como, modo de falar de diferentes profissionais (linguagem técnica da área), as gírias das diferentes faixas etárias, a língua escrita e oral.
Diante de tantas variantes lingüísticas, é comum perguntar-se qual a forma mais correta. Porém não existe forma mais correta, existe sim a forma mais adequada de se expressar de acordo com a situação. Dessa forma, a pessoa que fala bem é aquela que consegue estabelecer a forma mais adequada de se expressar de acordo com a situação, conseguindo o máximo de eficiência da língua.
Usar o português rígido e sério (linguagem formal escrita) em uma comunicação informal, descontraída é falar de forma inadequada. Soa como pretensioso, artificial. Da mesma forma, é inadequado utilizar gírias, termos chulos e desrespeitosos em uma situação formal.
Ao se falar de variantes é preciso não perder de vista que a língua é um código de comunicação e também um fato com repercussões sociais. Existem muitas formas de comunicar que não perturbam a comunicação, mas afetam a imagem social do comunicador. Uma frase como “O povo exageram” tem o mesmo sentido que “O povo exagera”. Como sabemos o coletivo como conteúdo é sempre plural. Porém hoje a concordância é com a forma. Nesse particular, há uma aproximação máxima entre língua e etiqueta social. Falar “O povo exageram” , por exemplo, deprecia a imagem do falante.
Para resolver essas chamadas questões de correções de frase é aconselhável tomar os seguintes cuidados:
girias+2+a5.jpg (381×400)-checar problemas de acentuação, crase e grafias problemáticos;
-observar o verbo (conjugação, concordância, regência);
-observar os pronomes (colocação, função sintática);
-observar se as palavras estão sendo utilizadas em sua forma e sentido correto.
Um exemplo com esses problemas: Convidamos aos professores para que dê início as discursões dos assuntos em palta” Forma correta: “Convidamos os professores para que dêem início às discussões dos assuntos em pauta”(Prof. Marcos Duarte. Disponível em: www.infoescola.com.br)

domingo, 4 de setembro de 2011

Informatividade e o Senso-comum no Texto Argumentativo-Dissertativo

Chamamos informatividade as informações veiculadas através dos textos escritos ou visuais, como anúncios, artes plásticas, artigos, dentro outros tipos de textos.
O grau de informatividade de um texto é medido de acordo com o conhecimento de mundo das pessoas a que ele se destina. Ou seja, dizemos que um texto possui um alto grau de informatividade quando a compreensão mais ampla desse texto depender do repertório cultural do leitor.
Um texto é mais informativo quanto menor for sua previsibilidade, e vice-versa. Para que haja sucesso na interação verbal, é preciso que a informatividade do texto seja adequada ao interlocutor.
Uma grande parcela dos textos de circulação nacional veiculados pela mídia possui um grau médio de informatividade. Desta maneira, eles conseguem prender a atenção do leitor e, ao mesmo tempo, acrescentar-lhe novas informações.
Assim, textos contendo relatos de experiência em Química Orgânica, por exemplo, apresentará um alto grau de informatividade, quando direcionado a todos os públicos, pois na verdade ele interessa apenas a um público restrito: aqueles que dominam os conceitos desta área científica.
No entanto, se a informatividade do texto for muito baixa, o leitor pode desinteressar-se por ele, pelo fato de não apresentar nada de novo ou importante. Este tem sido um dos grandes problemas das redações de vestibulares. É necessário que estas produções apresentem um grau médio de informatividade, para que o texto não corra o risco de cair na obscuridade ou relatar o óbvio.
Um exemplo de informação óbvia é o que comumente chamamos “senso comum”. São argumentos aceitos universalmente, sem necessidade de comprovação. Por exemplo: “o homem depende do ambiente para viver”, ou ainda “a mulher de hoje ocupa um papel social diferente da mulher do século XIX”. Informações como estas já foram comprovadas historicamente, não precisam de justificativa. Por apresentarem um grau de informatividade muito baixo, têm um valor persuasivo menor.
Às vezes, o senso comum é confundido com “lugar comum”. Estas são informações obscuras, traduzidas em expressões como “o homem não chora”, “todo político é ladrão”, “mulheres dirigem mal”. Além de preconceituosas, não têm base científica, mas mesmo assim vêm sendo repetidas como se representassem uma “verdade universal”. Empregada dentro do texto dissertativo, acabam por causar incoerência textual, já que não têm base na realidade.
Assim, para que se construa um texto dissertativo que contenha informações relevantes ao leitor, é preciso pesquisar e confrontar diversas fontes sobre a mesma temática, a fim de que o texto apresente argumentos suficientes para levar o leitor a compreender seu raciocínio lógico.
Fonte
CEREJA, William Roberto & MAGALHÃES, Thereza Cochar. Texto e interação. São Paulo, Atual Editora, 2000.  
-texto adaptado